O Bahia Econômica apurou que a engenharia financeira da Ponte Salvador-Itaparica está pronta, mas ainda não tem o apoio do setor privado.
O modelo foi montado com a participação da Caixa Econômica Federal e será baseado nos Certificados de Potencial Adicional de Construção – CEPACs. A construção da ponte seria financiada através do pedágio e da ocupação imobiliária da Ilha.
Os primeiros estudos mostram que o potencial imobiliário da Ilha seria da ordem de R$ 25 bilhões e esses recursos teriam de viabilizar a construção da ponte e de toda infraestrutura urbana e viária da Ilha.
O problema é que as empresas construtoras teriam de adiantar ou financiar o montante de R$ 6 bilhões para a construção, pois o investimento imobiliário só teria retorno a posteriori.
Segundo informacões extra oficiais, o economista Gustavo Franco, ex presidente do Banco Central foi um dos consultados sobre o assunto e apresentou propostas de financiamento capazes de viabilizar o empreendimento. Apesar disso, as empreiteiras estão relutando, pois preferem fazer a obras através de licitação com recursos do PAC.
O governador Jaques Wagner não aceita essa hipótese, até porque nesse sistema, com os atrasos tradicionais no âmbito governamental, a Baía de Todos os Santos teria em sua paisagem um canteiro de obra sem data certa para terminar.
O modelo de ocupação imobiliária da Ilha é bem estruturado, seguiria à risca a legislação ambiental, haveria projetos sociais e seria precedido por um Plano Diretor Urbano.
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