quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cobrança de juros de imóvel na planta é liberada

A cobrança de juros em prestações de imóveis comprados na planta antes da entrega das chaves, os chamados juros no pé, foi considerada legal pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Depois de decisões divergentes das turmas do STJ, a 2ª Seção decidiu a favor da cobrança por seis votos a três na quarta-feira. Na avaliação da Fundação Procon-SP, a decisão foi considerada um retrocesso e é prejudicial ao consumidor. 

O caso julgado envolve uma compradora de um imóvel em Recife, que mesmo antes da entrega da unidade, precisou pagar juros de 1% ao mês, além da correção monetária pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Em 2010, a 4ª Turma do STJ havia identificado abuso contratual na cobrança. No entanto, a construtora envolvida entrou com recurso ao identificar entendimento diferente da 3ª Turma do STJ. Em novo julgamento, foi mantida a jurisprudência pela legalidade da cobrança. Para o ministro Antonio Carlos Ferreira, designado relator, “se os juros compensatórios estiverem previstos no compromisso de compra e venda, o incorporador estará assumindo que não os incluiu no custo final da obra. Isso traz maior transparência ao contrato, abrindo inclusive a possibilidade de o Judiciário corrigir eventuais abusos”. 

O presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Claudio Bernardes, pontua que a não cobrança dos juros no pé virou modelo em São Paulo e acredita que o cenário não vai mudar. Segundo Bernardes, quem não cobrava embutia o valor no preço cobrado. “A vantagem da decisão é uniformizar o procedimento”, afirma. Em 2001, a Secretaria de Direito Econômico publicou uma portaria em que considerava como abusiva a incidência de juros antes da entrega das chaves do imóvel. No ano seguinte, as construtoras assinaram termos de ajustamento de conduta (TAC) se comprometendo a não realizar a cobrança. “Durante um longo período as construtoras já vinham se adequando e deixando de fazer a cobrança. 

A volta da permissão da cobrança coloca em terra os avanços alcançados”, reclama o diretor-presidente do Procon-SP, Paulo Arthur Góes. Para o diretor-presidente, a cobrança de juros nesse caso não se justifica. “Os juros podem ser cobrados em caso de inadimplência ou para remunerar um capital emprestado. Não faz sentido cobrar juros antes da entrega do imóvel.” Góes acredita que, com a decisão, as construtoras passarão a cobrar os juros, mesmo em casos de atrasos de entrega do imóvel. “A situação promove um desequilíbrio no contrato em favor das empresas e desfavorável ao consumidor”, avalia. 

Fonte: http://blogs.estadao.com.br

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

PREÇO DOS IMÓVEIS EM SALVADOR CRESCEU APENAS 16%, A MENOR ALTA DO PAÍS


Salvador é a capital do país em que os preços do metro quadrado dos imóveis cresceu menos no período 2010 a 2012. Enquanto no Rio de Janeiro a valorização média dos imóveis foi de 68%, em Salvador foi quatro vezes menor, apenas 16%.

Os dados são do índice Fipe-Zap. Analistas afirmam que a degradação da infraestrutura da cidade contribuiu para a evolução pouco expressiva dos preços, reduzindo a valorização dos imóveis e expulsando os investidores. Em Recife, que é apenas a terceira maior cidade do Nordeste, o preço médio do metro quadrado cresceu 59%.

Em agosto de 2012, o preço médio do metro quadrado em Salvador foi de R$ 3.800,00 quase a metade da média nacional. Em Brasília, observa-se o custo mais alto (R$ 8.284). Em seguida, vêm o Rio (R$ 8.260) e São Paulo (R$ 6.703). O preço do metro quadrado mais barato do país é em Salvador .

O bairro mais valorizado do Brasil é o Leblon, no Rio de Janeiro, onde metro quadrado custa em média R$ 18.332, quase três vezes maior que o custo de um imóvel na Vitória, o bairro mais valorizado de Salvador.

Fonte: Bahia Economica

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VARANDAS AMPLIAM O ESPAÇO E VALORIZAM IMÓVEL EM ATÉ 70%

Cada vez menores internamente, os novos apartamentos estão apostando nas varandas como nova fonte de valorização frente um mercado que se torna cada dia mais exigente. Além de proporcionar a melhor convivência dos moradores com seus visitantes, as varandas oferecem um benefício de ordem financeira valorizando o imóvel em até chegar até 70%. Hoje em dia a varanda deixou de ser apenas um espaço de relaxamento e passou a ser vista como uma área de lazer importante para os moradores, que serve para o lazer e para receber convidados. Os dados foram apresentados pelo Jornal Correio da Bahia que entrevistou o administrador Pedro Andrade que preferiu pagar um pouco mais por um imóvel que tivesse uma varanda maior, no centro da cidade, sendo assim, as varandas novas estão ganhando cada vez mais espaço e importância na hora de se comprar seu imóvel novo maior, no centro da cidade, sendo assim, as varandas novas estão ganhando cada vez mais espaço e importância na hora de se comprar seu imóvel novo.

Fonte: http://www.bahiaeconomica.com.br/

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