Depois que o prefeito ACM Neto anunciou a suspensão da utilização, por 180 dias, da Transferência do Direito de Construir (Transcon) na cidade, começaram as especulações referentes aos impactos da decisão sobre o setor imobiliário em Salvador.
Pontos importantes levaram a suspensão, principalmente depois que o prefeito admitiu suspeitas quanto a irregularidades no setor, que levantaram nos bastidores do poder, após o anuncio de Neto, o termo “máfia das Transcons”.
“Não há uma base de dados confiável, não se sabe exatamente qual é a quantidade total desses instrumentos, quem são os proprietários e como eles foram constituídos. Daí porque não havia outra providência a não ser a suspensão por 180 dias do uso das Transcons em Salvador e determinar a realização de uma auditoria externa para apurar”, justificou o democrata na última quinta-feira (07), durante o lançamento da Operação Salvador Alfabetiza.
Na manhã desta sexta-feira (08), o Bahia Econômica entrou em contato com a assessoria de imprensa da Ademi, Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, que preferiu por enquanto não se manifestar sobre o assunto.
Já o presidente do Sinduscon, Sindicato da Indústria da Construção da Bahia, Carlos Alberto Vieira Lima, disse que o interesse do sindicato é que “as irregularidades relativas às Transcons sejam apuradas em um processo transparente e que, caso sejam identificados culpados, a sociedade seja informada”.
“Esperamos que a investigação não tenha impacto para as empresas que encontra-se regulares", acrescentou Vieira Lima.
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